Execução a Céu Aberto: Como o PCC Silenciou Antônio Vinicius Lopes Gritzbach?

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O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, foi brutalmente assassinado em um ataque a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde desta sexta-feira (8/11). O crime ocorreu às 16h10, próximo ao portão , enquanto Gritzbach se preparava para embarcar em uma viagem.

Ele estava acompanhado de sua namorada e de dois seguranças, todos presentes no momento do ataque, que resultou em ferimentos em outras três pessoas, incluindo um funcionário do aeroporto.

Gritzbach estava em negociações para um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele havia delatado membros da facção criminosa. O traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, foi um dele, que era um dos principais fornecedores de drogas do PCC.

O empresário era acusado pela facção de ter desviado R$ 100 milhões e de ser o mandante da morte de Cara Preta e seu motorista234. Execução Planejada De acordo com as investigações, cerca de cinco indivíduos desembarcaram de um veículo preto e dispararam contra Gritzbach.

Um carro abandonado com características semelhantes foi encontrado nas proximidades, contendo munições de fuzil e um colete balístico. A polícia suspeita que o ataque foi uma execução planejada, possivelmente uma “queima de arquivo” para silenciar Gritzbach devido a suas delações.

Imagens das câmeras de segurança mostraram os atacantes se aproximando do empresário antes que ele pudesse reagir. Testemunhas relataram a correria no local após os disparos.

Este não foi o primeiro atentado contra Gritzbach; ele havia revelado anteriormente ter sido alvo de um plano para assassiná-lo. Em uma entrevista concedida à TV Record há seis meses, mencionou ter sobrevivido a uma tentativa de homicídio e ter sido sequestrado por membros do PCC no passado.

Durante a execução, seu filho estava presente e testemunhou o ataque, enquanto os seguranças enfrentaram críticas por sua conduta durante o incidente. Autoridades estão investigando não apenas os executores do crime, mas também a conduta dos seguranças que acompanhavam Gritzbach.

A falta de proteção adequada e a presença reduzida dos seguranças no momento do ataque levantaram suspeitas sobre sua eficácia e lealdade. O caso está sendo tratado com alta prioridade pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que busca esclarecer todos os detalhes da execução

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