Uma reportagem recente do jornal O Estado de São Paulo revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está considerando estratégias para estreitar laços com os evangélicos. Entre as possíveis ações, destaca-se a ideia de incluir um ministério em uma futura reforma ministerial, com nomes como a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) sendo mencionados como candidatas.
A escolha de uma dessas parlamentares, ambas evangélicas, visa não apenas conquistar o apoio desse segmento, mas também fazer um apelo ao público feminino. O ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, é um dos alvos dessa reestruturação, sendo considerado uma vitrine do governo Lula. Atualmente, a pasta é liderada por Wellington Dias, ex-governador do Piauí.
Nos últimos meses, Lula tem tentado se conectar com os evangélicos por meio de diversas iniciativas. Um exemplo recente foi a sanção do projeto que institui o “Dia Nacional da Música Gospel”, celebrado anualmente em 9 de junho. Este evento ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença de líderes evangélicos e políticos, incluindo os deputados Otoni de Paula (MDB-RJ) e Benedita da Silva.
Apesar das tentativas de aproximação, alguns líderes evangélicos, como Marco Feliciano (PL-SP) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), expressaram ceticismo em relação à eficácia dessas ações. Feliciano observou que, mesmo com os esforços do governo, muitos na comunidade evangélica ainda se distanciam das ideologias do Partido dos Trabalhadores (PT).
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