O cantor Cazuza morreu de AIDS aos 32 anos em 7 de julho de 1990. Na época do falecimento ele já estava em carreira solo após deixar o Barão Vermelho. Cerca de 34 anos depois da vem a tona que o artista que fez fama na música popular brasileira e se tornou um ídolo nacional se converteu ao cristianismo nos últimos dias de vida.
Ana Maria da Costa, missionária que também atuava como enfermeira, foi quem cuidou do músico nos seus últimos dias de vida. Após a morte do artista, ela relatou tudo o que viveu ao lado de Cazuza como cuidadora por cerca de uma ano.
“Durante um ano e três meses convivi com o cantor e compositor Cazuza que lutou até o fim de sua vida, desafiando meio mundo, mas a doença o venceu”
“No período de nossa convivência pude ver uma pessoa inquieta, porém um fenômeno da música brasileira e suas letras abusivas, outras vezes românticas”
“Particularmente, eu admirava as músicas de Cazuza que levou muita gente a pensar, porém teve sua escolha democrática, e viveu nos palcos da vida. Como ele cantou nos shows: “Vida louca, vida breve, já que eu não posso levar quero que você me leve”.
“Viajei no “trem” da morte em que Cazuza estava fiz parte do seu “show” até o fim de sua vida”.
“Escolhi este título: Fiz parte desse “show”, o qual aspas, porque foi uma tarefa árdua, difícil, porém gratificante acompanhar todo o drama e sofrimento de uma pessoa que lutou para viver e vencer a doença. Ele estava sempre inquieto, mas parou para ouvir a Palavra de Deus. Por isso valeu a pena fazer parte desse “show”, diz ela sobre a vivência com Cazuza.
O caso voltou a tona, depois de que um pastor participou de um PodCast e revelou que teve uma conversa com Ana Maria da Costa.
