A trajetória de Helenice Oliveira, uma pastora que deixou o Brasil em busca de novas oportunidades, revela um lado sombrio do trabalho religioso e as armadilhas que podem se esconder atrás de convites aparentemente inocentes.
No dia 16 de novembro, Helenice foi convidada por uma mulher chamada Karina para pregar em igrejas nas Bermudas, com todas as despesas pagas, incluindo uma suíte de luxo. Após sua chegada, o que deveria ser uma missão espiritual rapidamente se transformou em uma realidade desconfortável.
Karina a levou para sua casa e pediu que ela preparasse refeições. Helenice, que sempre gostou de cozinhar, aceitou o pedido. Com o passar dos dias, ela se viu não apenas cozinhando, mas também cuidando do filho do casal e realizando tarefas domésticas sem qualquer menção a sua função original como pastora.
A situação se intensificou quando Helena notou que não havia espaço à mesa para ela durante as refeições. Ao questionar Karina sobre essa exclusão, recebeu a resposta de que sua presença era justificada como uma cuidadora do filho, e não como uma pastora.
Essa revelação trouxe à tona a manipulação que estava acontecendo: Karina havia convencido seu marido de que Helena estava ali apenas para ajudar na casa.
