Morte da cantora gospel Fabiana Anastácio vira de caso deboche e intolerância

A cantora gospel Fabiana Anastácio morreu aos 45 anos, vítima do novo vírus, após lutar por cerca de uma semana. Sob forte emoção dos fãs, ela foi enterrada em pequeno cortejo, sem velório para seguir as recomendações dos órgão de saúde. Mas infelizmente, muitos internautas não tem respeitado a dor dos familiares, e tem tratado o caso com intolerância e deboche nas redes sociais.

Fabiana Anastácio além de ser umas da grandes cantora do meio pentecostal que o Brasil já teve, também era pastora evangélica fervorosa. E por essa ligação forte com o Cristianismo e ocupando um cargo de liderança na Igreja Assembleia de Deus em Santo André, na Grande São Paulo, junto ao marido, o pastor Ruben Nascimento passou a ser alvo de deboche.

Duas internautas usaram suas contas do Twitter, logo após a morte da cantora e inciaram um ataque contra a fé e o maior símbolo dos evangélicos: “Jesus”. Um dos perfis, Nath Barbosa não respeitou a crença e nem a dor dos familiares e fez o infeliz comentário: ” Pois é né, não orou os suficiente!”.

Já o perfil de Deia Batista, não foi menos afrontador do que o anterior e elevou a intolerância aos evangélicos e aos familiares que ainda choram a morte precoce da cantora gospel Fabiana, ao nível mázimo. ” Cadê o Jesus desta gente?”, indagou.

Vale reiterar, que fãs, seguidores das redes sociais da artista, assim como os amigos não puderam nem se despedir com homenagens como gostariam, por conta das medidas de segurança imposta pela pandemia do novo coronavírus.

Fabiana Anastácio acabou morrendo na UTI de um hospital em São Paulo hospital, quando as últimas notícias davam conta que seu quadro de saúde era estável. Mas estava respirando com um pouco de dificuldade, devido  ao seu peso, e sua recuperação seria mais lenta do que uma pessoa sem morbidade. Mas não resistiu e faleceu.