Presidente Jair Bolsonaro faz pronunciamento em cadeia nacional sobre coronavírus e causa revolta dos brasileiros
Durante pronunciamento em cadeia nacional na noite de terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o coronavírus, mas seu posicionamento causou revolta aos brasileiros.
Ao invés de pedir para que as pessoas pudessem se cuidar neste momento de pandemia, Bolsonaro voltou a chamar a pandemia de uma “gripezinha” e “resfriadinho”.
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Além disso, o presidente disse que o isolamento total, assim como fechamento de comércios em cidades como SP e RJ, é exagerado por parte dos governadores, que segundo ele, fazem isso de olho nas eleições esse ano.
“O grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos”, disse Bolsonaro.
Sobre a possibilidade de ser vítima do coronavírus, Bolsonaro disse que sempre foi atleta, e por isso, caso venha a contrair a doença, não será nada grave.
Também, Bolsonaro aproveitou para dizer que a economia do país não pode parar com conta da doença, e que as pessoas precisam voltar a suas atividades normais.
Isso vai na contra mão do que já dizia o Ministério de Saúde, onde pediam a quarentena das pessoas ou então haverá um colapso do sistema de saúde brasileira.
Após o pronunciamento, houve uma enxurrada de críticas contra Jair Bolsonaro, onde as pessoas não acreditavam como um presidente da república poderia ser tão inconsequente com a população.
Assim, rapidamente, começaram a circular mensagens de pessoas pedindo a retirada de Bolsonaro do poder, chamando-o de louco.
Nas redes sociais de Bolsonaro, as pessoas atacaram o presidente, chamando-o de genocida e assassino.
Bem, diferente do que Bolsonaro pediu, as pessoas continuaram seguindo as recomendações do Ministério da Saúde dos governadores para se manter em casa, e não deram qualquer atenção ao discurso do presidente.
Países que mantiveram a quarentena contra o coronavírus estão se saindo melhor no combate a pandemia, bem diferente de Itália, Espanha e EUA que estão sofrendo com mortes em massa.