Flordelis concede coletiva de imprensa e falou “tudo” sobre a morte do marido
Na tarde desta terça feira Flor de Lis, se pronunciou oficialmente pela primeira vez sobre a morte de seu marido. Ela concedeu uma coletiva de imprensa na Barra da Tijuca. O Pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros no domingo dentro da residência do casal. As investigações dão conta de que familiares estariam envolvidos no caso.
Na coletiva de imprensa que Flor de Lis concedeu nesta tarde, ela defendeu os filhos que estão presos acusados do crime. Lucas e Flávio, estão detidos por outros crimes, mas também são investigados pela morte do Pastor Anderson do Carmo.
“Não sei quem são os responsáveis ainda. Ainda não tivemos resposta. Ninguém pode afirmar que foram os meus filhos. Eu quero que seja algo esclarecido o mais rápido possível”, disse a pastora que também disse confiar nas investigações policiais.
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“É questão de confiar no andamento das coisas. Se for provado que foi um dos meus filhos, eu quero saber o porquê. Nós estávamos vivendo um momento de harmonia na nossa casa. Eu preciso da resposta, do motivo. Se foi um dos meus filhos, eu quero que ele seja punido. Porque eu não perdi um marido, perdi um parceiro, um amigo. Eu quero justiça.” Continuou a pastora e deputada.
No momento em que perguntaram sobre uma possível traição do pastor, Flordelis disse afastar totalmente a questão.
“É quase impossível que o meu marido estivesse me traindo. Eu não acredito nessa hipótese. Nós tínhamos uma convivência de muita confiança. Nós éramos amigos, éramos parceiros.”
Sobre o mesmo assunto, a religiosa fez questão de recordar a gentileza que Rodrigo Maia fez para ela. Flordelis, que também é parlamentar, disse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, autorizava que seu marido ficasse no plenário, para que ela se sentisse mais segura.
O pastor Anderson do Carmo era o responsável pela articulação política e pela agenda profissional da esposa. “Ele articulava todas as coisas para mim. Toda articulação foi ele. Foi bater de porta em porta, foi nas igrejas pedir apoio, orações. Todas as outras articulações, parcerias políticas, tudo isso foi feito por ele. Meu marido era uma pessoa muito importante na minha vida.”
A pastora ainda se referiu à arma que foi encontrada na residência, e, disse não ter conhecimento da mesma. Pois, ela afirmou não admitir qualquer tipo de armamento dentro da casa. Na coletiva, ainda se referiu à falta de objetos pessoais de valor, como relógios, que o marido tanto gostava.
Para os responsáveis pela investigação, a pastora e deputada é uma das suspeitas do crime, assim como todos os que estavam no local do crime. Porém, para ela, seu testemunho foi na condição de testemunha e não como investigada.
Na coletiva também negou na coletiva de imprensa que o marido estava sendo ameaçado de morte.
Essa declaração é contrária à um dos depoimentos de um dos filhos, que disse que o pai recebeu ameaça de morte em fevereiro deste ano.
No final da coletiva de imprensa, Flor de Lis, falou sobre a relação com seus filhos. E que acredita que nenhum deles tem envolvimento com a morte do marido e que não sabe como fará para viver sem ele.